Comprar ou alugar um imóvel: saiba qual é a melhor opção

Comprar ou alugar um imóvel é uma dúvida frequente entre as pessoas. De um lado estão alguns especialistas que argumentam a favor da locação. No outro extremo, os que defendem a aquisição de uma moradia como forma de possuir um patrimônio. Quem tem a razão? Bem, tentaremos colocar as “cartas na mesa” para ajudar você a chegar a uma conclusão.

Neste artigo, mostraremos as vantagens e as desvantagens de comprar ou alugar um imóvel. Acompanhe!

Quais são os prós e contras de comprar ou alugar um imóvel?

O cenário econômico brasileiro está favorável para o mercado imobiliário, sobretudo em zonas privilegiadas como a Serra Gaúcha. Com a baixa sistemática da taxa Selic, os juros dos financiamentos e o preço final dos imóveis ficaram muito vantajosos. Essa é uma época propícia para a aquisição de uma residência.

Entretanto, alguns cometem o erro de perder boas oportunidades, pois chegam a conclusão que a locação é um caminho mais fácil e seguro. Contudo, a realidade mostra que locação não é um bom investimento. Vejamos o porquê.

Estabilidade

Todos querem ter uma vida estável. Em especial, aqueles que têm uma família com filhos pequenos. No entanto, a locação não contribui para isso. Pelo contrário, mesmo que as parcelas do aluguel sejam pagas em dia, o proprietário pode solicitar a casa no final do contrato, ou até antes do fim da vigência do acordo.

Para isso, basta pagar algumas multas de rescisão e conceder um aviso prévio para o inquilino. Existe outro aspecto que compromete a estabilidade do locatário: a situação econômica da família.

Vivemos em uma época de recessão no mercado de trabalho. Infelizmente, um chefe de família pode perder o emprego de uma hora para outra. Sendo assim, como ele quitará as mensalidades do aluguel?

Em contrapartida, uma vez adquirida a casa própria, esses temores são extintos. Você estará na sua propriedade e livre do aprisionamento e da instabilidade que um contrato de aluguel oferece.

Valorização

Quem ganha com a valorização imobiliária de uma determinada região? Os proprietários dos imóveis, certo? Porém, os inquilinos amargam sérios prejuízos — e um deles é o aumento do aluguel.

Embora esse valor seja corrigido uma vez por ano por meio do Índice Geral de Preços do Mercado (IGP-M), em alguns contratos há cláusulas que permitem o ajuste em qualquer momento em que haja uma alteração no preço da moradia.

Outros acordos de locação estipulam que a mensalidade terá como base o IGP-M, mas como teto a valorização dos imóveis da região. Sendo assim, o locatário fica “na corda bamba” podendo ser surpreendido a qualquer instante pela elevação do preço do aluguel.

Algo que não ocorreria se o imóvel fosse próprio. Afinal, qualquer ajuste positivo no valor da moradia seria para o seu benefício e não traria apreensão e impacto no orçamento. Pelo contrário, demonstraria o bom investimento que realizou e retorno financeiro, caso queira vendê-lo no futuro.

Aquisição

Alguns pensam que nunca terão o capital necessário para comprar um imóvel. Pode ser que não tenham dinheiro à vista, mas talvez seja possível entrar em um financiamento.

Essa opção não agrada? Então, raciocine um pouco mais sobre isto: o dinheiro reservado para o aluguel (que nunca mais voltará) pode ser revertido para as parcelas do financiamento e, no futuro, terá um imóvel quitado.

Além dos financiamentos, há também os consórcios que têm taxas mais agradáveis e tem a possibilidade da contemplação do imóvel antes de concluir o pagamento da carta de crédito. Enfim, é uma escolha desafiadora. Contudo, se olhar para o seu futuro e de sua família será mais fácil chegar a uma decisão. Adquirir uma propriedade imobiliária é sempre melhor do que viver na incerteza de um aluguel.

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